"Muita gente perdoa, no entanto, não compreende, e muita gente compreende, todavia, não perdoa. Muitos companheiros se alheiam às ofensas recebidas, procurando esquece-las, mas querem distância daqueles que as formulam, sem lhes entender as dificuldades, e outros muitos compreendem aqueles que os molestam, entretanto, não lhes desculpam os gestos menos felizes.
Perdoar e compreender, porém, são complementos do amor e impositivos do aceitar os nossos companheiros da humanidade, tais quais são. Reflitamos nisso, reconhecendo que o entendimento e a tolerância que os outros solicitam de nós são a tolerância e o entendimento de que nós necessitamos deles. É possível que nos haja ferido e igualmente provável tenhamos ferido a outrem. Alguém terá errado contra nós e teremos decerto errado contra alguém. Pondera isso e compadece-te de todos os ofensores.
Quem te prejudica talvez age sob compulsiva da necessidade; quem te menospreza, possivelmente sofre a influência de transitórios enganos; aquele que te esquece com aparente descaso estará enfermo da memória, e aquele outro ainda que te golpeia evidentemente procede sob a hipnose da obsessão.
Nunca te revoltes, nem desanimes. Faze o bem, olvidando o mal. Desculpemos quaisquer faltas, compreendendo os autores delas, e compreendamos os nossos irmãos em falta, desculpando a todos eles. O amparo espiritual que doemos agora, a favor de alguém, será o amparo espiritual de que precisaremos todos da parte de outro alguém. Quando Jesus nos adverte: “perdoa setenta vezes sete a teu irmão”, claramente espera venhamos a compreender outras tantas."
Emmanuel/Chico Xavier
Livro: Rumo Certo
Perdoar e compreender, porém, são complementos do amor e impositivos do aceitar os nossos companheiros da humanidade, tais quais são. Reflitamos nisso, reconhecendo que o entendimento e a tolerância que os outros solicitam de nós são a tolerância e o entendimento de que nós necessitamos deles. É possível que nos haja ferido e igualmente provável tenhamos ferido a outrem. Alguém terá errado contra nós e teremos decerto errado contra alguém. Pondera isso e compadece-te de todos os ofensores.
Quem te prejudica talvez age sob compulsiva da necessidade; quem te menospreza, possivelmente sofre a influência de transitórios enganos; aquele que te esquece com aparente descaso estará enfermo da memória, e aquele outro ainda que te golpeia evidentemente procede sob a hipnose da obsessão.
Nunca te revoltes, nem desanimes. Faze o bem, olvidando o mal. Desculpemos quaisquer faltas, compreendendo os autores delas, e compreendamos os nossos irmãos em falta, desculpando a todos eles. O amparo espiritual que doemos agora, a favor de alguém, será o amparo espiritual de que precisaremos todos da parte de outro alguém. Quando Jesus nos adverte: “perdoa setenta vezes sete a teu irmão”, claramente espera venhamos a compreender outras tantas."
Emmanuel/Chico Xavier
Livro: Rumo Certo
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